A velhice tem sido apresentada como uma fase de busca de realização pessoal. Mas, como aliar essa condição ideal ao fato de essa etapa da vida ter um caráter de decadência física e decadência de papeis sociais, em especial na sociedade contemporânea?
A inversão demográfica, observada no mundo todo, é consequente à diminuição da fecundidade, da natalidade e da mortalidade. Isso significa que o número de pessoas idosas está crescendo!
Veja só! Em 2010, o número de pessoas idosas é muito menor do que o previsto para 2060!
Com a evolução da ciência e recursos oferecidos pela medicina, e outras áreas de atenção à saúde, as pessoas estão vivendo muito, mesmo apresentando patologias.
Estudo SABE (Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento) : estudo longitudinal realizado em 2000, em países da América Latina e Caribe, sobre a qualidade de vida de pessoas com idade superior a 60 anos. No Brasil, avaliou-se uma amostra da cidade de São Paulo.
Uma das diversas conclusões do estudo SABE é que vive mais quem tem maior prazer de viver, independente da presença ou ausência de doenças.
Situação ideal: maior longevidade (viver muito), com baixa morbidade (mais saúde, menos doença), boa qualidade de vida e prazer de viver.
Diminuir o tempo com doença e o tempo com incapacidades (geradas por agravos) é a única maneira de um sistema de saúde conseguir suportar a inversão demográfica! Se não for assim, teremos poucas pessoas ativas e muito gasto com doenças e incapacidades.
Assim, se uma pessoa adoece muito cedo na vida, chegará à velhice menos capaz, menos ativa, mais dependente. Para isso não acontecer, é necessário que as doenças sejam prevenidas! Exercícios físicos, alimentação, horas de sono, vícios, bem estar emocional, precisam ser trabalhados...
Você quer viver muito e viver com prazer?
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