As alucinações podem ser auditivas, visuais, olfativas, ou até mesmo "sensações de presença", como é descrito por algumas pessoas. Neurocientistas tendem a explicar esses fatos através de fatores externos, como drogas - lícitas e ilícitas -, disturbios metabólicos ou mesmo lesões em diversas áreas do cérebro. É bastante comum, principalmente em pessoas idosas sob luto recente, ouvir vozes da pessoa que morreu. Pessoas em sérios desequilíbrios emocionais relatam receber mensagens sobre condutas a tomar, que lhes parecem estar relacionadas ao divino. Alucinações podem ocupar um espaço na mente, decorrente de desconcentração ou falta de atenção. Crianças que brincam com companheiros invisíveis podem estar realmente visualizando esses amigos. Sensações corporais, como dor em membros- fantasmas, e explicações dadas por situações de provável vidência não são raras no cotidiano.
Mas, o que fazer com alucinações em pessoa idosa com distúrbios cognitivos e de memória? Os transtornos de humor, o isolamento social, o nível de intelectualidade, interferem no comportamento em uma fase acompanhada de perdas e muitas vezes de doenças crônico-degenerativas, como a doença de Alzheimer. Existem diversos recursos terapêuticos preventivos, que visam manter a autonomia e independência da pessoa idosa, mas que precisam ser utlizados o mais precocemente possível, já que o isolamento social e a falta de objetivo de vida tendem a causar sérios danos à função cerebral. Continuaremos essa abordagem em outro post.
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