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Cannabis e doença terminal






 Léo Pessini, em seu livro "Distanásia: até quando prolongar a vida?" (Loyola,2001), comenta sobre.. 
                    
       ..."a terapia que não cura, nem alivia, que só prolonga a agonia".  

Isso é exatamente a definição de distanásia.           
Muitas vezes é isso que acontece. O médico, na ânsia de curar, e a família, no medo de perder um ente querido, fazem tudo, mais que tudo, para combater a doença, evitar a morte.... 


Parece que tudo precisa ser feito para vencer a morte!









A "cura da morte" não é possível, mas cuidar é! 

Existe, nos códigos de ética médica e deontológica brasileiros, orientações de conduta frente ao paciente terminal.  



Dentro da necessidade de proteção dos direitos e da dignidade do doente no final de vida, e cessando-se tratamentos considerados fúteis e inúteis nos conceitos de cuidados paliativos, podemos lançar mão da Medicina Endocanabinoide, que pode aliviar, ou mesmo cessar, quadros de dor, vômitos, falta de energia, tonturas, e tantos outros sintomas causados por doenças graves e/ou seus tratamentos. Sono e apetite podem também ser beneficiados. Não podemos nos esquecer que esse recurso não compete com outras áreas de tratamento da medicina e que o cannabis não trata doenças, trata pessoas. A experiência mundial é bastante positiva, com milhares de publicações.


Precisamos debater a necessidade de intervenções pedagógico-educacionais, que incluem visões reais de vida e de mortalidade, mas também debater a legalidade do uso de cannabis medicinal, que ainda tem, nas leis brasileiras, um importante entrave. 

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