A Cannabis é uma planta nativa do centro e do sul da Ásia. Existem três tipos diferentes dessa planta, sendo que a Cannabis sativa, uma das três espécies, é usada de forma medicinal desde 2880 a.C.
Existem mais de 100 produtos químicos derivados da Cannabis sativa, sendo o canabidiol um derivado de destaque, por seu importante uso terapêutico. No entanto, não é o único nem o mais importante derivado com uso medicinal. O canabidiol, mais conhecido como CBD, é um dos componentes da Cannabis mais abundantes, bem conhecidos e estudados até o momento.
O THC é o componente psicoativo (excitante, estimulante, alucinógeno) e a maconha é produzida a partir de folhas secas, criadas de forma a produzir altos níveis desse elemento. Por outro lado, algumas cepas são produzidas com níveis mínimos de THC, utilizadas em medicamentos.
A USP em Ribeirão Preto é um centro de referência mundial na pesquisa com as substâncias da Cannabis.
As informações seguintes foram extraídas do Jornal da USP:
Minuto Saúde Mental
Apresentação: João Paulo Machado de Sousa
Produção: João Paulo Machado de Sousa e Jaime Hallak
Coprodução e edição: Rádio USP Ribeirão
Apoio: Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Medicina Translacional, iniciativa CNPq e Fapesp.
A maconha tem seus níveis altos de THC desviados da função medicinal por ser usada através da combustão. A via inalada tem altas concentrações de THC, com grandes chances de provocar efeitos cardíacos nocivos e outros problemas, como arterites, problemas dermatológicos e outras patologias.
É importante ficar claro que o CBD não tem efeitos psicoativos, pois age em receptores diferentes do THC. No entanto, o THC também tem uso medicinal, em concentrações específicas, e esse uso será comentado em outro post. Aguardem!
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