O filósofo alemão Friedrich Nietzsche considerava a solidão um descanso de tudo o que a vida social nos oferece e nos cobra. Dentro dessa abordagem, e salientando-se o conceito de niilismo abordado também por outros filósofos, afirmava não existir uma verdade absoluta de vida que sirva para todos. Assim, são inúmeras as diferentes alegações sobre a solidão, que traz, em si, inúmeras consciências. Há aqueles que usam a solidão para o estudo e a reflexão, ou para o descanso e o cuidado pessoal. Há também aqueles que preferem a solidão do que enfrentar adversidades ou opinões diferentes das próprias opiniões. Indo mais além, há o que vive a solidão por falta de opção, ou por acovardamento e preguiça. De qualquer forma, o isolamento social não moderado pode prejudicar a memorizção e o bem estar emocional. Em pessoas que estão desenvolvendo quadros neurológicos degenerativos, como a doença de Alzheimer, essa pode ser uma opção prejudicial, mesmo que não seja mais hostil do que a falta de amor e compreensão em um ambiente coletivo. Não precisamos temer o silêncio, existem diversas formas de preencher vazios no coração. A principal seria, talvez, ser útil ao próximo. Em Eclesiastes, Salomão, o sábio rei de Israel, afirma que "solidão é mau negócio" e que "Ai daquele que está só! Se cai, não há outro a levantá-lo".
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